Essa história aconteceu em 2008, quando Maysa Siqueira, coordenadora do RSE na CPE Jr., empresa júnior de engenharia elétrica e de controle e automação da UFMG, foi diagnosticada com leucemia. Enquanto vivenciava o problema, ela trouxe o projeto para dentro da CPE, que resultou, em junho de 2010, uma ação na Universidade Federal de Minas Gerais, de cadastro de doadores de medula óssea.

Porém, ainda em julho, Maysa foi diagnosticada com câncer de medula pela segunda vez e precisou se afastar da empresa. Isso foi logo antes do ENEJ Bahia, quando os empresários da CPE tiveram a oportunidade de trazer a tona para mais de 1000 empresários juniores a campanha de cadastramento de medula.

E o Comitê RSE de Belo Horizonte abraçou a ideia e transformou o problema da Maysa em uma campanha que envolveu a faculdade inteira. Com o auxílio do Hemominas, as empresas juniores da UFMG se juntaram para isso. CRIA, CPE, Farmácia Jr, João Pinheiro Jr, Mult Jr, PJ e a UCJ, montaram a campanha, que aconteceu no dia 16 de setembro e obteve o incrível número de 820 cadastros de sangue.

Como fazer para participar?

É bem simples fazer o cadastro de medula óssea, mas exige muita reflexão. As chances de encontrar um doador compatível na família são de 25% a 30%. Caso esse doador não exista na família, a compatibilidade cai para 1 a cada 100.000 pessoas. Isso significa se a sua medula for compatível com a de alguém, é muita responsabilidade para ser deixada de lado por causa do medo. Ou seja, reflita bastante antes de colocar o seu nome entre os possíveis doadores.

Para participar do cadastro, você precisa ter entre 18 e 55 anos, ter boa saúde e não apresentar doenças como as infecciosas ou hematológicas. O primeiro passo é colher uma amostra de sangue com 5mL para testes, para fazer o exame de compatibilidade HLA. A partir daí é só aguardar para ver se aparece alguém compatível com seu sangue.

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