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- Empresa Júnior abre janelas para o mercado
Posted by : Executive Consultoria Jr
sábado, 16 de junho de 2012
Com o mercado de trabalho cada vez mais acirrado, o profissional recém-formado deve se munir de todas as ferramentas possíveis para se destacar nos processos seletivos. A participação em programas de estágio e de empresas juniores é um bom caminho, pois pode representar ainda mais chances de ingressar na área escolhida.
Na empresa júnior a equipe não deve visar lucro e os estudantes podem colocar em prática tudo que aprenderam na sala de aula, com a supervisão de professores. “O conceito é igual a qualquer outra empresa: prestam serviços em determinada área de acordo com a demanda, só que o foco não é o lucro, mas o aprendizado. É uma oportunidade de o aluno fazer exatamente aquilo que fará quando estiver formado”, explica Jeferson dos Santos, professor coordenador da empresa júnior da Universidade Metodista de São Paulo. Para o mercado receptor, o preço dos serviços prestados pela empresa junior é vantajoso: até 90% mais barato do que o cobrado o convencional.
Com 10 integrantes, a empresa júnior da Universidade Metodista presta serviços de consultoria na área administrativa e envolve estudantes dos cursos de Administração, Gestão Financeira, Comércio Exterior, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas. Para fazer parte os alunos interessados têm de ser aprovados no processo seletivo.
Luca Manchini, de 22 anos, está no penúltimo semestre do curso de Comércio Exterior e integra a empresa júnior da Metodista. O estudante aposta no diferencial para entrar em grandes empresas. “Estou apostando nisso. Já vi que em muitos processos seletivos a participação em projetos como este é diferencial importante”, comenta.
Coordenadora da agência de publicidade interna da USCS (Universidade São Caetano do Sul), a professora Missila Loures Cardozo explica que, apesar de não ser considerada empresa júnior, pois presta serviços apenas para a instituição, participar de atividades como esta é fundamental para chegar ao mercado de trabalho preparado. “Todos os alunos que já passaram pela agência estão empregados”, comenta. A agência, criada em 2005, mantém, em média, sete alunos e cada um pode participar do projeto por até um ano.
Empreendedorismo
Jeferson dos Santos salienta que, apesar da premissa da empresa júnior não ser o empreendedorismo, o fato de os alunos aprenderem todos os trâmites que envolvem uma empresa de verdade faz com que os integrantes saiam do projeto decididos a abrir o próprio negócio. “A vontade de empreender acaba sendo uma consequência. Não buscamos, pelo menos não na nossa área, inovação, e sim o aprendizado na prática”, completa o professor.
Santos reforça ainda que é possível criar empresas deste tipo em praticamente todas as áreas. “Mas como isso acaba envolvendo custos para as instituições, como honorário dos docentes que acompanharão os trabalhos, muitas vezes acaba se tornando inviável”, lamenta.