Posted by : Executive Consultoria Jr sexta-feira, 3 de maio de 2013

Nesta época do ano, além da grande agitação pela proximidade das festas, destaca-se nas empresas a discussão de um tema que, não raro, tira o sono dos gestores: o planejamento estratégico do ano seguinte. Ao mesmo tempo em que buscam bater as metas e os números do ano em curso, os gestores dedicam horas e muita energia a esse plano futuro. Na elaboração do documento são desenhados os objetivos e metas da empresa e são definidas as ações e as iniciativas necessárias para atingir os resultados propostos para o ano vindouro.

 

De modo geral, cada setor da empresa levanta os desafios, ameaças e oportunidades de sua área e os inclui no planejamento, que deverá ser discutido e aprovado por todos e, principalmente, pelo board da empresa (presidente e demais decisores). Mas, na pequena empresa, tudo isso muitas vezes fica a cargo do próprio empreendedor. O que não considero definitivamente um problema. Com informações consistentes nas mãos, o empresário ganha em velocidade. O projeto deve contemplar as estratégias de marketing, vendas, operações, gestão de pessoas e infraestrutura, entre outros.

 

No entanto, apesar de ser tão importante quanto qualquer um desses itens para alavancar a competitividade, a sustentabilidade nas práticas de gestão ainda aparece de forma tímida na estratégia das empresas. Ao conversar com gestores e pequenos empresários, percebo que o principal obstáculo à adoção da sustentabilidade como ferramenta estratégica se refere, na maioria dos casos, ao próprio desconhecimento sobre o assunto. Muitos deles acreditam que sustentabilidade é algo que se aplica apenas a grandes empresas ou àquelas que atuam diretamente com recursos naturais. Como incorporar a sustentabilidade no meu negócio se atuo na área de prestação de serviços? Como posso incluir ações sustentáveis se elas encarecem meus produtos? Esses são os mitos que acabam afastando o tema da estratégia da empresa.

 

Diferentemente do que se imagina, na prática, o que observamos é que, ao incorporar práticas mais sustentáveis, as empresas conseguem diminuir o impacto de suas atividades no meio ambiente, além de reduzir custos. Ao racionalizar a utilização da energia, a empresa não apenas ajuda a natureza, mas também reduz despesas. Ao adotar uma política de transporte mais eficiente, a empresa diminui a emissão de gases de efeito estufa e ainda reduz custos.

 

Ao engajar seus colaboradores nas metas da companhia e oferecer-lhes o melhor ambiente de trabalho possível, a empresa ganha em produtividade. Esses são apenas alguns exemplos que compõem uma visão mais aprimorada de gestão inserida no contexto de uma nova economia e mudanças climáticas. Parece difícil começar ou decidir por onde começar. Nesses casos, sugiro procurar conhecer os indicadores de Responsabilidade Social Empresarial do Instituto Ethos. Os indicadores servem para orientar as empresas em um processo de autoavaliação e planejamento e contempla quesitos com relação a meio ambiente, fornecedores, valores/ transparência e público interno, entre outros.

 

O instituto oferece uma lista de indicadores setoriais, entre eles, os específicos para as pequenas empresas desenvolvidos em conjunto com o Sebrae, e os indicadores específicos para o setor de franquias, desenvolvidos em parceria com a Associação Brasileira de Franchising (ABF) e a Afras. Não deixe de consultá-los e adotar ações simples de sustentabilidade no seu negócio. Tenho certeza de que os bons resultados irão lhe surpreender!

 

Fonte: revista pegn

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