Posted by : Unknown sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Entre 2007 e 2010, apenas 1,5% das empresas brasileiras criaram mais de 50% dos novos postos de trabalho no país. Esse é um dos exemplos do impacto das chamadas empresas de alto crescimento (EACs), que aumentam seu quadro de funcionários em pelo menos 20% ao ano, por um período de três anos e que possuem um mínimo de 10 funcionários no início da análise.
Planilha de dadosCom o objetivo de auxiliar empreendedores a analisar o desempenho de suas empresas, a Endeavor desenvolveu uma ferramenta de visualização de dados, que apresenta indicadores de desempenho para 20 setores da economia. Munido dessas informações, o empreendedor entende, por exemplo, a evolução do seu ramo de atuação e pode comparar como sua empresa está posicionada em relação a seus concorrentes.
Além de contribuir diretamente com os empreendedores, a ferramenta faz parte da estratégia da Endeavor em promover um melhor ecossistema para o empreendedorismo no Brasil: “Governos e instituições de apoio têm mais um recurso que ilustra como as empresas de alto crescimento estão transformando o país”, diz Pamella Gonçalves, gerente de Pesquisa e Políticas Públicas da Endeavor.
Um das possíveis aplicações da ferramenta é observar o desenvolvimento das EACs e das startup’s de alto crescimento (SACs) – EACs com até cinco anos de idade – no setor da agricultura e pecuária: entre 2007 e 2010, elas aumentaram o número de funcionários em 213% e 280%, respectivamente. Uma empresa média desse setor, por outro lado, reduziu seu quadro de empregados em 11%.
Utilize a ferramenta e compare sua empresa às concorrentes do setor. Clique na imagem e confira outros cenários. As diferenças entre empresas de alto crescimento e o restante das empresas também são refletidas em indicadores de receita média. Tomando ainda o setor da agricultura como exemplo, o impacto das EACs é quase seis vezes maior: a receita operacional média é de quase R$ 2 milhões, enquanto a média do restante das empresas é pouco mais de R$ 300 mil.

A ferramenta
Além do setor da agricultura, há também informações de outros 19 setores, da indústria de transformação à saúde e educação, por exemplo. São consideradas informações sobre o número de funcionários, as receitas geradas, salários pagos, o valor adicionado, a produtividade, a idade e o número total de empresas no Brasil. Os dados utilizados são provenientes da pesquisa Estatísticas de Empreendedorismo, lançada pela Endeavor Brasil e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em novembro passado. A criação da ferramenta contou ainda com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Fonte: Revista Exame

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