Palavras não são apenas e meramente palavras, mas descrevem o nosso mais íntimo sentir, introjectado no mais sagrado escrutínio das nossas entranhas, expõe o nosso pensar, as nossas ações enquanto ser viventes e incompletos, sedentos de novos conhecimentos.

Como nós Profissionais Administradores, através das nossas atitudes arrojadas, não percebemos o discurso, o proceder, a opinião, a críticas, como meramente palavras, pois estas descrevem, repito, o sentir mais recôndito e sublime do nosso “eu”, sejam escritas e/ou verbalizadas, têm o poder de transformação, soerguimento da alma inquieta e insaciável de conhecimento do homem.

Quando bradamos nossa vocação às Ciências Administrativas, a quem quer que seja, e temos a coragem de expor nossa opção através de palavras e ações inquestionavelmente acertadas, deixamos de ser meros espectadores do mimetismo mundializante que envolve nosso cotidiano, para sermos agentes ativos desse fenômeno irreversível, necessário e definitivo. É através do constructo teórico da Administração inteligente, onde o supérfluo ou o não essencial se torna óbvio, isso delineado, tão somente, da visão transcendente do gestor, do “profissional α+”.

O Curso de Administração do DCSA/CCHSA/UFPB, plataforma de competências instaladas, traz consigo o encantamento das ciências aplicadas, do ato de poder instigar cientificamente o desempenho de talentos humanos e mensurar vetores produtivos, tais como recursos energéticos, materiais, máquinas e equipamentos, dentre outros, via um processo lógico, fidedigno e, antes de mais nada, racional. Provendo de respostas às arguições mais prementes e imediatas do gerenciamento contingencial.

Eis Profissionais Administradores, que estais herdando uma conjuntura política, econômica e social com imensos desafios para vós, com uma lacuna exacerbada na criação e distribuição de renda, geradora de um déficit social exageradamente injusto. Na construção e desconstrução contínuo de um “porvir” cada vez mais complexo e desafiadoramente instigante. Ei a era incontestável do “admirável mundo novo”. Logo, o contexto vos requer um esforço maior na aplicação dos conhecimentos recebidos, na postura ética do exercício da profissão, na utilização cuidadosa do saber adquirido, tudo isto visando ao desenvolvimento das nossas organizações, a construção da paz e da vossa própria remissão.

Lembremo-nos, que fique em processo contínuo de ebulição em nossas mentes, concordando com Lulu Santos, 

Ou seja, nenhuma teoria, nenhum pensamento deve ser dogmático, nenhuma verdade é tão grandiosa que não padeça, que não seja passível de questionamento, seja em termos de texto ou de contexto.

Que Deus abençoes a Ciência da Administração e, consequentemente, a todos os Profissionais Administradores.

CÉSAR EMANOEL BARBOSA DE LIMA, Prof. Dr.