Posted by : Executive Consultoria Jr terça-feira, 19 de fevereiro de 2013


Pequenos empreendedores inovam com games para publicidade. Empresários começaram em casa, com pouco dinheiro e faturam milhões.
O Brasil ganha cada vez mais espaço no competitivo setor do mercado de games, considerado uma das tendências de bons negócios para 2013. Entre as apostas dos pequenos empresários, está o investimento no desenvolvimento de jogos eletrônicos e inovam para ganhar dinheiro com a produção de games para publicidade. 
O empresário Fernando Chamis descobriu o mercado milionário desenvolvendo games para computador. O negócio, que começou em casa e com investimento de R$ 5 mil, demora até um ano desenvolver jogos que podem custar mais de R$ 1 milhão. 
“Foi como uma brincadeira que começamos ali a vender para os amigos, começar a fazer projetos para os amigos, para os pais dos amigos, para os antigos chefes. E aí, com o tempo, a empresa foi crescendo, a gente foi tendo uma equipe maior e clientes maiores também”, diz o empresário Fernando Chamis.
Os games são voltados para o segmento publicitário e são gratuitos para os jogadores: quem paga são os anunciantes. “A gente adotou essa estratégia de criar jogos para publicidade, para grandes marcas, sendo que esses jogos são gratuitos”, diz Chamis, que aponta o ganho da marca por aparecer e ficar em contato com o cliente um grande tempo.
A ideia é que, para serem eficientes, os games devem ser divertidos, criativos, e expor com inteligência a marca do cliente. Um deles, por exemplo, foi feito para uma fabricante de catchup e tem como protagonistas dois tomates lutando num ringue. O perdedor vira molho e deve ser colocado dentro da embalagem do produto.
“É uma forma muito eficaz, a gente fala que o jogo tem um tempo de exposição de marca entre 5 e 30 minutos, então assim você fica em contato com a marca todo esse tempo, muito maior do que qualquer tipo de mídia. É um investimento com ótimo retorno”, diz Chamis.

Produção
A produção dos jogos tem três fases: roteiro, layout das páginas e a parte técnica.

A programação é o que fica atrás da tela, a lógica do jogo. O programador fica um pouco mais escondido no projeto e escreve um texto gigante com milhares de linhas de códigos, mas que vai dar movimento dos jogadores.
A empresa de Chamis faz 20 jogos por ano e os preços vão de R$ 15 mil a R$ 1,5 milhão. No último ano, eles faturaram R$ 2 milhões.
“As nossas expectativas para o mercado de games são as melhores possíveis. É um mercado muito grande e a gente está muito feliz por ser uma empresa que representa esse mercado e que está conseguindo uma boa visibilidade e fazer bons projetos com grandes marcas”, diz Fernando.
Games em escala
Guilherme Tsubota também começou em casa e com pouco dinheiro. Investiu R$ 10 mil em dois computadores, dois celulares e licenças de softwares e começou a fazer jogos para videogames, computadores e smart phones.

“Começamos a trabalhar jogos simples, pequenos, coisa rápida de fazer e aos poucos fomos evoluindo”, diz o empresário Guilherme Tsubota. Em 2010, ele alugou um escritório e hoje tem oito funcionários e fatura vendendo jogos pela internet.
Cada game tem um custo para a empresa de até R$ 300 mil, entre licenças de softwares e mão de obra. Já o usuário paga no máximo R$ 1 por jogo, o que torna preciso vender muito para ter lucro. Um dos jogos da empresa, que se baseia em um cachorrinho fazendo compra em uma loja, já tem mais de dois milhões de usuários.
Para fazer um jogo interessante, Tsubota diz que se deve trabalhar com um publico alvo, um nicho de mercado. O nicho dos animais, por exemplo, ele diz que que está em constante crescimento.
Outra ação essencial é fazer uma boa divulgação dos games. Guilherme investe, em média, R$ 15 mil por jogo em anúncios na internet e também atrai clientes com amostras grátis e depois vende adicionais dos jogos.
A empresa de Guilherme já desenvolveu 40 games, com mais de oito milhões de usuários. Com isso, ele não tem dúvidas de que este é um mercado que vai disparar nos próximos anos.
“Mundialmente, o mercado de games é bilionário, ele é maior do que o mercado do cinema. No entretenimento, é o principal”, diz Guilherme. Segundo ele, o brasileiro está aprendendo a consumir games e se divertindo cada vez mais, o que traz oportunidades de crescimento.
O consultor Nilson Hashizumi confirma que a procura por games é cada vez maior. Por um lado, o país tem hoje vinte e um milhões de smart phones, um mercado potencial para os jogos. Por outro, “as empresas estão buscando melhorar a experiência e o relacionamento com os seus clientes e por conta disso têm desenvolvido games a fim de fazer com que os consumidores possam cada vez mais se apropriar de suas respectivas marcas”.
Fonte: PEGN c/ G1

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