Posted by : Executive Consultoria Jr sexta-feira, 7 de junho de 2013

Um estudo da Serasa Experian revelou que, nos primeiros três meses do ano, 428,7 mil novas empresas foram abertas no Brasil – número 4,1% menor do que no mesmo período de 2012 (447,1 mil), porém maior do que em 2011 (373 mil) e 2010 (322,3 mil). Dessas, 65% são de microempreendedores individuais, e a maior parte se concentra nos segmentos de lojas de confecção e salões de beleza.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o recuo do número de novas empresas criadas no primeiro trimestre de 2013 é reflexo tanto do enfraquecimento da atividade econômica ao longo do ano de 2012, desestimulando o surgimento de novos empreendedores, quanto do bom momento vivido pelo mercado de trabalho, onde  a escassez relativa de mão-de-obra tem elevado o nível e emprego e os salários pagos pelas empresas formais.

Ascensão dos MEIs

Conforme apontado pelo estudo, das 428.741 novas empresas criadas no primeiro trimestre de 2012, 277.391 (65% do total) foram de Microempreendedores Individuais (MEIs), 69.351 (16% do total) foram de Empresas Individuais, 59.852 (14% do total) foram de Sociedades Limitadas e, por fim, 22.147 (5% do total) foram de empresas de outras naturezas jurídicas.
A participação dos Microempreendedores Individuais (MEIs) no conjunto de empresas que a cada mês surgem no país vem aumentando progressivamente, respondendo hoje por quase 2/3 do total.

Confecções e beleza

Desde a sua criação pela Lei Complementar 128/2008, a participação dos Microempreendedores Individuais (MEIs) tem crescido dentro do universo de novas empresas que são constituídas no país, respondendo hoje por quase 2/3 do total. Assim, é relevante identificarmos quais ramos de atuação concentram as maiores taxas de surgimento de Microempreendedores Individuais (MEIs).
Os dados mostram que dos 277.391 Microempreendedores Individuais (MEIs) surgidos no primeiro trimestre de 2013, 29.635 foram do ramo de comércio de confecções em geral (10,7% do total dos MEIs), seguidos por 26.643 novos MEIs do ramo de serviços de higiene e de embelezamento pessoal (9,6% do total). Logo abaixo, houve a criação de 25.563 novos MEIs no ramo de reparação e manutenção de prédios e instalações elétricas (9,2% do total) e de 24.892 novos MEIs de serviços de alimentação (9,0% do total). Vale notar que estes quatro ramos concentraram quase 40% de todos os MEIs criados durante o primeiro trimestre de 2013.

Sudeste lidera

O Sudeste é a região onde ocorreu o maior número de empresas abertas durante o primeiro trimestre de 2013: 208.438 empresas, 49% do total. Em seguida aparece a Região Nordeste com 80.056 empresas (19% do total). Na Região Sul foram criadas 73.244 empresas nos primeiros três meses de 2013 (17% do total) e no Centro-Oeste surgiram 42.753 empresas (10% do total) durante o primeiro trimestre de 2013. Por fim, houve a criação de 24.250 (6% do total) empresas na Região Norte no primeiro trimestre deste ano.
Vale ressaltar que a Região Sul foi a única que registrou aumento no nascimento de empresas durante o primeiro trimestre de 2013 na comparação com o mesmo período do ano passado (alta de 0,9%). Em todas as demais regiões do país houve quedas no número de empresas criadas nos três primeiros meses deste ano, especialmente no Sudeste (recuo de 7,6%).

Setores

É no setor de serviços que está a maior concentração do número de empresas criadas durante o primeiro trimestre de 2013: foram 252.118 empresas de serviços que abriram suas portas, representando 59% do total. Em seguida, foram abertas 135.180 empresas comerciais (32% do total) no acumulado dos três primeiros meses de 2013 e, no setor industrial, surgiram 34.100 empresas (8% do total) neste mesmo período. Ainda foram criadas 7.343 empresas de outros setores (setor primário, financeiro, terceiro setor, etc.) no primeiro trimestre deste ano.
Ao longo destes últimos quatro anos, tem crescido a participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país. Esta participação aumentou 5 pontos percentuais entre o primeiro trimestre de 2010 (54% do total) e o primeiro trimestre de 2013 (59% do total).
Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado nestes últimos anos (de 35% no 1º trimestre de 2010 para 32% no 1º trimestre de 2013), ao passo que a participação das novas empresas industriais vem se mantendo estável, na casa dos 8%.
Fonte: Administradores.com

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